terça-feira, 8 de agosto de 2023

Jesus, nosso exemplo de obediência

Jesus – Nosso Exemplo de Obediência.
A obediência é um princípio

Romanos 5:19
Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.

A única coisa que Deus pediu a Adão no paraíso foi obediência.
A única coisa através da qual uma criatura pode glorificar a Deus ou gozar do seu favor e sua bênção é a obediência.

O único vínculo, a única marca de semelhança, entre Adão e a sua semente é a desobediência. O único elo de ligação entre Cristo e sua semente, a única marca de semelhança, é a obediência.

Nós devemos tudo à obediência de Cristo.
Entre todos os tesouros da nossa herança em Cristo, este é um dos mais ricos.
Aos 12 anos Ele mostrou uma grande obediência!

Hebreus 5:8-9
Embora fosse o Filho de Deus, ele aprendeu, por meio dos seus sofrimentos, a ser obediente.
E, depois de ser aperfeiçoado, ele se tornou a fonte da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

Mateus 5:17-18
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.

Mateus 3:14-15
Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.


Vamos examinar a Obediência de Cristo

Em Cristo, essa obediência era um princípio de vida.
A obediência para ele não era um ato individual de obediência de vez em quando, nem mesmo uma série de atos, mas o propósito de toda sua vida. “Eu não vim para fazer a minha vontade.”
“Eis que venho para fazer a tua vontade, ó Deus.”
Ele veio ao mundo com um único propósito.
Ele vivia somente para fazer a vontade de Deus.
O poder supremo, a força mestre de toda sua vida, era à obediência.

Ele deseja produzir o mesmo em nós.
Foi isso que prometeu quando disse: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu, este é meu irmão e irmã e mãe.”

Em Cristo, essa obediência provinha da fé – em total dependência da força de Deus.
“Eu não faço nada por mim mesmo.”
“O Pai que está em mim é quem faz as obras.”

Assim também será conosco,
Se aprendermos que a proporção em que desistirmos da nossa própria vontade será sempre a mesma medida da concessão do seu poder a nós, veremos que uma rendição à obediência total nada mais é que uma fé completa de que Deus haverá de operar tudo em nós.

Vamos fixar a nossa atenção em Cristo, examinando-o como servo obediente e confiando nele como nunca antes.
Seja este o Cristo que recebemos e amamos, e com quem procuramos nos parecer.
Deixemos que a sua obediência seja nosso único desejo.

Em Cristo, essa obediência era uma alegria.
“Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus.” “Minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou.”

Nossa comida é refrigério e revigoramento.
O homem saudável come seu pão com alegria. Mas comida é mais do que prazer – é uma necessidade vital.
Da mesma forma, fazer a vontade de Deus era a comida da qual Cristo sentia fome e sem a qual ele não podia viver.
Era a única coisa que satisfazia sua fome, que o refrescava, o fortalecia e o tornava feliz.

Em Cristo, essa obediência levava a uma espera pela vontade de Deus.
Deus não revelou toda a sua vontade a Cristo de uma só vez e, sim, dia a dia, de acordo com as circunstâncias da ocasião.
Na sua vida de obediência, havia crescimento e progresso; a lição mais difícil veio por último.

Cada ato de obediência o preparava para a nova descoberta do próximo comando de Deus.
Ele disse: “Tu abriste os meus ouvidos; alegro-me em fazer a tua vontade, ó Deus.”

É quando a obediência se torna a paixão da nossa vida que nossos ouvidos serão abertos pelo Espírito de Deus para aguardar os seus ensinamentos, e não nos contentaremos com nada menos que uma orientação divina para nos conduzir à vontade de Deus para nós.

Em Cristo, essa obediência foi até a morte.
Quando ele disse: “Eu não vim para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”, ele estava pronto para ir às últimas conseqüências para negar a sua própria vontade e fazer a vontade do Pai.
Ele não estava brincando.
“Em nada a minha vontade; a todo custo a vontade de Deus.”

Esta é a obediência para a qual ele nos convida e nos capacita.
Essa entrega de coração à obediência em tudo, a única força capaz de nos levar à vitória.
Quem dera que os cristãos compreendessem que nada menos do que isso é o que traz alegria e força para a alma!

Mateus 26:39, 49
E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.

Filipenses 2:5-8
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.

CONSEQUÊNCIA DA OBEDIÊNCIA DE CRISTO: Exaltação e honra.
Filipenses 2:9-11
Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

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